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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estréia




Deyvidson nos bastidores do filme.
Ontem foi uma noite de celebração do audiovisual paraibano, pois 6 documentários foram lançados todos do curso de Extensão da Universidade Estadual da Paraíba. Mas infelizmente não foi de total alegria para nós que fazemos parte do curta "Quando Eu Crescer". 
Na manhã da quarta-feira (20 de julho), o corpo do pequeno Deyvison foi encontrado as margens do riacho que corta o bairro do Mutirão. A tarde ocorreu o velório e logo depois o enterro. Toda a turma da escola de Deyvison compareceu como também toda a comunidade do bairro do Mutirão. Foi um momento emocionante. 
Mas, precisamos entender que não foi a chuva que matou Deyvison, e sim a falta de infraestrutura e qualidade de moradia no local em que ele residia. 

Escolhemos Deyvison como nosso personagem do documentário, não por ser um dos muitos que vivem em situação de risco, mas também pela força de vontade que aquele menino tinha, pelo sonho de um futuro melhor e que nem o preconceito que sofria na escola o fez desistir. 
Convivemos com que por pouco tempo, mas deu para perceber a luz, a energia boa que ele nos transmitia. A força de vontade dele, que apesar da péssima condição de vida era uma criança feliz, era um aluno dedica, nos chamou atenção de imediato. 

Mas será que só vamos nos conscientizar do risco que permeiam a vida daquelas famílias que moram e trabalham no lixão quando uma tragédia dessas vem a publico? 
Precisamos ajudar hoje, amanha e sempre. E não só com medidas emergenciais, mas com medidas permanentes, devemos lembrar aos nosso governantes que ali vivem seres humanos que não tem culpa das condições que vivem. E que ele façam valer o cargo deles e não deixe que Deyvison e muitos outros não virem mais uma estatística.  

Fica aqui o meu muito obrigado a quem fez parte do filme, toda a equipe, as pessoas que nos ajudaram direta ou indiretamente, aos nosso patrocinadores por ter acreditado que valia a pena investir nessa história, a toda comunidade do Mutirão e do Lixão que nos recebeu de braços abertos, as pessoas que compareceram ontem ao Cine-Teatro do Sesc centro e principalmente a Deyvison e sua família por ter deixado que documentassem as suas vidas.   


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